Tramadol: O que É? Para que Serve? Composição? Precisa de Receita?

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Como funciona o fármaco? É antiinflamatório?

Infelizmente muitas pessoas sofrem com dores moderadas e até mesmo dores muito intensas. Geralmente, as dores são derivadas de pós-cirurgias, traumas sofridos, tumores, dentre outros.

Todavia, este foi elaborado para ajudar as pessoas minimizando ou cessando a intensidade das dores.

Qual é a origem?

O mesmo é um medicamento utilizado principalmente para aliviar a dor. Esse analgésico atua sobre células nervosas especificamente da medula espinhal e também do cérebro.

 

Ele combina juntamente com os receptores opiáceos que existem no cérebro e realiza o bloqueio da transmissão dos estímulos da dor. A indicação desse remédio é para tratar dores com intensidade moderada até severa.

 

É um medicamento analgésico opoide com a mesma função dos com codeína, morfina, dentre outros.

 

A ação é rápida e leva em torno de 1 hora após a administração do analgésico.

Qual é o uso?

Esse medicamento serve para tratamento de analgesia, ou seja, para suavizar a dor cuja intensidade é moderada até grave.

 

Geralmente independe do período de duração da dor seja ela aguda, subaguda e/ou crônica.

O que diz na bula?

Composição:

Cada cápsula deste contém:

  • Cloridrato de tramadol – 50 mg
  • Excipientes q.s.p. – 1 cápsula

(dióxido de silício, celulose microcristalina, estearato de magnésio, talco e amidoglicolato de sódio).

Solução injetável – 50mg/mL

Embalagens que contém 1, 6 e 60 ampolas cada uma com 1ml.

Cada ml de solução injetável com 50mg/mL contém:

  • Cloridrato de tramadol – 50mg
  • Excipientes q.s.p – 1ml

(acetato de sódio anidro e, água para injeção)

 

Qual a posologia e instruções de uso?

As cápsulas do remédio precisam ser ingeridas com o auxilio de liquido com ou sem ingestão de alimentos. Ele não ser aberto, partido e/ou mastigado.

 

O efeito do analgésico para minimização e/ou cessação da dor é alcançada quando o medicamento é individualizado, ou seja, quando consegue ajustar a dose de acordo com a intensidade da dor, com o efeito que a medicação provoca e também com a sensibilidade do paciente quanto aos estímulos dolorosos.

 

O tratamento feito com o este deve ser durante apenas o período necessário. Geralmente em pessoas com idade igual ou idade superior a 16 anos, o efeito da dose utilizada do remédio possui duração de aproximadamente de 4 a 8 horas.

 

Caso a pessoa ache que o efeito do medicamento está forte ou fraco, aconselha-se voltar ao médico. Doses superior a 400 mg ao dia, ou seja, 8 cápsulas de 50 mg, não são recomendadas. No entanto, para situações excepcionais como, por exemplo, dores pós-operatórias e também dores ocasionadas por tumores podem ser de caráter necessário.

 

Ressalta-se que, é primordial seguir minuciosamente a orientação do médico. Deve respeitar os horários, a duração do tratamento e as doses. O tratamento não deve ser interrompido sem o consentimento do médico.

 

Qual o mecanismo de ação?

O mecanismo de ação é pouco conhecido. Sabe-se que a substância tende a ligar-se ao opioide (receptor) e agir como agonista dele. Inibe também a recaptação neuronal da noradrenalina e da serotonina. Esses mecanismos, portanto são responsáveis pela promoção do efeito da analgesia.

Quais as contraindicações?

Para pacientes problemas nos rins e também com a função do fígado comprometida, a exclusão do remédio tende a ser mais lenta, por isso, para essa situação o médico necessita avaliar o intervalo entre as doses. Para idosos, a situação também é válida.

 

O remédio é contraindicado para as situações a seguir:

  • Hipersensibilidade/alergia ao medicamento ou então a qualquer substância do produto;
  • Se faz ou fez uso nos últimos 14 dias de algum tratamento utilizando medicamentos inibidores (antidepressivos);
  • Pessoas que possuem epilepsia com crises convulsivas que não são controladas com tratamento adequado;
  • Pessoas que estão sob o tratamento contra a abstinência de narcóticos (entorpecentes);
  • Se estiver acometido ao tratamento contra intoxicação aguda por consumo de álcool, hipnóticos, analgésicos e também psicofármacos em geral.

Precauções e advertências?

É essencial atentar-se ao uso do mesmo, uma vez que qualquer outro tipo de problema relacionado à saúde pode provocar interferência com a utilização do deste remédio.

 

Recomenda-se a utilização de forma cautelosa nas condições seguintes:

  • Dependência e/ou o abuso a qualquer substância;
  • Presença de ferimentos na cabeça;
  • Estado de choque, ou seja, depressão profunda física causada por lesão grave ou ainda distúrbio emocional e/ou mental;
  • Alterações no nível da consciência cuja origem não foi estabelecida;
  • Alterações na função e/ou no centro respiratório;
  • Elevação da pressão na parte interna do crânio (intracraniana);
  • Portadores de epilepsia.

Adverte-se para não consumir bebidas alcoólicas juntamente com a ingestão deste remédio.

 

Salienta-se que utilizar este por períodos prolongados pode provocar à dependência química, física e ainda pode desenvolver tolerância.

 

Há situações e relatos de acontecimento de convulsões nos pacientes que ministram as doses indicadas. Não obstante, esse risco é potencializado quando as doses ultrapassem a dose de 400 mg ao dia.

 

Frisa-se que ao longo do tratamento, a pessoa não deve operar máquinas e/ou dirigir automóveis. Isso porque, a habilidade e a atenção podem ser comprometidas pelo medicamento.

Quais são os efeitos colaterais?

Comumente, as reações adversas são náuseas e também tonturas. Essas reações acometem mais de 10% de pacientes que fazem o uso do remédio.

 

No entanto, há outras reações como:

  • Reações Comuns – Entre 1% a 10% dos pacientes apresentam reações como:
  • Dor de cabeça;
  • Boca seca;
  • Sonolência;
  • Vômitos;
  • Transpiração;
  • Prisão de ventre (constipação);
  • Cansaço (fadiga).
  • Reações incomuns – Entre 0,1% a 1% dos pacientes que fazem uso deste medicamento:
  • Regulação cardiovascular (taquicardia, palpitação, hipotensão postural ou ainda colapso cardiovascular);
  • Ânsia de vômito;
  • Diarreia;
  • Irritação gastrintestinal (pressão estomacal ou sensação de distensão do abdômen);
  • Urticária, erupções na pele e coceira.
  • Reações raras – Entre 0,01% a 0,1% dos pacientes, apresentam reações como:
  • Redução da frequência cardíaca (bradicardia);
  • Hipertensão;
  • Alterações do apetite;
  • Sensação de formigamento;
  • Tremores;
  • Depressão respiratória;
  • Convulsão epileptiforme;
  • Espasmos musculares;
  • Coordenação anormal;
  • Desmaios;
  • Alucinações;
  • Confusão menta;
  • Distúrbios do sono e pesadelos;
  • Ansiedade;
  • Mudanças do humor;
  • Alteração na capacidade cognitiva sensorial;
  • Dependência do remédio;
  • Dificuldades na respiração;
  • Fraqueza motora;
  • Dificuldade na micção e/ou retenção urinária;
  • Reações alérgicas;
  • Anafilaxia (reação grave alérgica);
  • Abstinência após a cessação do medicamento como ansiedade, agitação, nervosismo, hipercinesia, insônia e sintomas gastrintestinais.
  • Reações não conhecidas – Distúrbio na fala, dilatação na pupila (midríase).

Há portanto, outros sintomas que foram relatados raramente por pessoas que fizeram a ingestão do medicamento. São eles:

  • Ataque de pânico;
  • Ansiedade com gravidade considerável;
  • Alucinação;
  • Zumbido;
  • Parestesia;

Quando há qualquer tipo de alteração indesejável, é importante informar o médico imediatamente.

 

Em complemente, ele poderá ser utilizado na gravidez somente sob a orientação e indicação expressa do médico. No entanto, a administração precisa limitar-se a dose única.

Como administrar a versão gotas?

Na versão gotas, cada mL do medicamento equivale a 40 gotas (100mg)

 

A solução oral deve ser diluída com uma pequena quantidade de líquido e ainda, caso deseje, adicionar um pouco de açúcar.

 

Nessa versão, o medicamento pode ser ministrado durante as refeições ou em outro horário.

Como utilizar os comprimidos?

Na versão comprimido, são disponibilizadas embalagens com 10, 20 e 30 comprimidos revestidos com a liberação prolongada.

 

Para os adultos e os adolescentes com idade acima de 12 anos, a dose inicial é de 50-100 mg duas vezes ao dia. Normalmente na parte da manhã e na parte da noite.

 

Se para aliviar a dor essa dosagem for insuficiente, pode-se aumentar para 150 mg ou 200 mg duas vezes no dia.

 

Os comprimidos não devem ser ministrados para crianças com idade abaixo de 12 anos.

 

A ingestão deve ser com auxilio de liquido com ou sem ausência de alimentação.

E a versão injetável?

Para administrar a solução injetável em caso de dor moderada, recomenda-se 1 ml que equivale a 50 mg. Caso seja insuficiente, pode-se aplicar mais 1ml.

 

Para situação de dor grave, a dose é de 2 ml que equivale a 100 mg.

 

Geralmente para dores mais graves, nas primeiras 24 horas de tratamento torna-se necessário a administração de doses mais altas. A avaliação da necessidade deve ser minuciosa e feita somente por um médico.

Como são administradas as dosagens de 50 e 100mg?

A dosagem de 50 mg é ministrada ao paciente normalmente 2 vezes no dia. Essa dose é indicada para dores moderadas.

 

Já a dosagem de 100 mg geralmente é indicada ao paciente que possui dores mais intensas e com maior gravidade.

 

Vale ressaltar que, essa é a recomendação. No entanto, é expressamente recomendado que o médico avalie o caso bem como a necessidade de cada pessoa.

Qual é o preço?

O valor do remédio varia de acordo com a dose, quantidade e ainda com a farmácia. Ressalta-se que há disponível no mercado medicamento genérico cujos valores são mais baixos.

  • Cápsulas – De R$20,00 a R$80,00.
  • Gotas – De R$42,95 a R$83,73.
  • Injetáveis – De R$40,00 a R$112,00.
  • Comprimidos – De R$50,00 a R$90,00

Verdadeiramente, ele se mostrou eficiente para minimizar a dor ou até mesmo cessá-la. Não obstante, todo medicamento oferece riscos à saúde se ministrado de maneira inadequada. Portanto, a automedicação é estritamente proibida e prejudicial.

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