Ritalina: O que É? Para que Serve? Depoimentos? Como Tomar?

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É mesmo o medicamento a droga de inteligência? Onde comprar?

Você já se sentiu muito cansado durante o dia, sentindo sono exagerado? Já sentiu como se não conseguisse focar por muito tempo em alguma explicação importante, ou se pegou pensando em mil assinto ao mesmo tempo?

Seu filho apresenta hiperatividade, não consegue aprender as coisas na escola, se concentrar nas lições e você e os professores dele já não sabem mais o que fazer para ajudá-lo?

Com uma boa indicação médica, a Ritalina pode ser uma ótima opção para você!

Ela é um tipo de anfetamina, ativo no sistema nervoso central. Seu objetivo é manter esse sistema alerta, e o consumo pode ser feito através de cápsulas ou comprimidos.

Mas para que serve a droga e para quem é indicado tomar o remédio?

Quando tomar?

Muito conhecido em todo o mundo, a Ritalina é um medicamento desenvolvido para o combate à fadiga e sonolência.

As pessoas usam para conseguirem se manter acordadas por um tempo maior do que o habitual, sem perder a capacidade de concentração por causa disso, em decorrência do sono.

Pessoas que sofrem com TDAH (transtorno de déficit de atenção), narcolepsia ou hiperatividade podem recorrer ao uso do remédio, já que ela estimula a memória e a capacidade de concentração.

Não é indicado que pessoas saudáveis façam o uso do medicamento, já que em sua fabricação ele foi testado em pessoas que sofrem desses transtornos, assim como a bula recomenda.

Ainda assim, muitos estudantes fazem uso em época de provas ou concurso e ela ficou vulgarmente conhecida como “Pílula da Inteligência”.

Para pessoas saudáveis que desejem apenas afastar o sono e melhorar a capacidade de concentração ou aprimorar a memória para estudar, existem outras opções de medicamentos indicados.

Composição?

Cada comprimido da Ritalina tem em sua composição 10 mg de cloridrato de metilfenidato.

Além disso, o comprimido leva também outras substâncias como essas que listamos abaixo:

• Lactose;

• Gelatina;

• Amido;

• Fosfato de cálcio tribásico;

• Talco;

• Estearato de magnésio.

Quanto custa?

O valor do medicamento depende bastante de vários fatores e pode variar bem. O preço pode variar entre R$20 a R$80, dependendo da dosagem e do local onde irá comprar o mesmo. É preciso ter receita médica para adquirir Ritalina em farmácias.

Na Ultrafarma, por exemplo, uma caixa com 60 comprimidos de 10 mg cada custa R$63,48.

Como tomar?

Ao receber diagnóstico de hiperatividade ou déficit de atenção, crianças a partir dos seis anos de idade já podem fazer uso da mesma. Para o uso infantil, a dose máxima deve ser de até 10 mg por dia, em um ou dois comprimidos do remédio. A dose diária nessa faixa etária varia entre 5 a 10 mg, não devendo passar disso.

Caso o uso não seja pediátrico, a dose aumenta. Para adultos, a dose diária mais comum é a partir de 20 até 30 mg do medicamento. Essa quantidade pode ser distribuída em duas ou três vezes ao longo do dia, de acordo com as recomendações do profissional de saúde.

Pacientes que sofram com a narcolepsia também devem administrar entre 20 a 30 mg diários, divididos durante o dia todo, para conseguirem controlar melhor a falta de sono.

Como o medicamento age no organismo?

O efeito é quase imediato e começa a aparecer depois de uma hora da ingestão. Não é indicado tomar o medicamento após as 18h, ou isso poderá prejudicar seriamente a noite de sono, desregulando a rotina e promovendo cansaço posteriormente pelas noites mal dormidas.

Efeitos colaterais?

Como acontece com todo medicamento, existe a possibilidade do consumo da droga trazer efeitos colaterais a quem toma. Entre os mais comuns estão a diminuição do apetite, e por esse motivo muitas pessoas afirmam que a Ritalina emagrece, embora jamais deva ser consumida para esse fim.

Azia, queimação, náusea, dores abdominais, insônia, dor de cabeça, tontura e estresse podem aparecer logo no começo do tratamento. Observe os seus sintomas e se eles irão se prolongar para comunicar ao seu médico responsável pela indicação do medicamento.

Pode causar o doping?

Por ser um remédio que poupa a energia, tira o sono e eleva a concentração, muitos atletas podem se ver tentados a utilizar a Ritalina para melhora de desempenho em treinos e competições. Além de o uso não ser recomendado para esses fins, ela pode causar doping.

É mesmo a pílula da inteligência?

No ambiente acadêmico, escola e em cursos voltados para concursos, muitos alunos costumam fazer uso de estimulantes para melhorar suas funções neurais e se manter atento por mais tempo. Geralmente os escolhidos são o café e o pó de guaraná.

Mas há algum tempo, algumas pessoas tem começado a fazer o uso de medicamentos estimulantes para ajudar nas questões de evitar o cansaço para estudar e também para prestar mais atenção.

Assim a ritalina entra na lista de medicamentos usada por pessoas que precisam aumentar o foco em estudos e aumentar também o tempo em que essa pessoa passa estudando. Pois se ela tem o poder de fazer uma criança com hiperatividade, transtorno de atenção e déficit de atenção conseguir se concentrar melhor e prestar mais atenção em aulas, também poderia ajudar um adulto. Assim, ela passou a ficar conhecida como a “pílula da inteligência”.

Apesar de algumas pessoas terem sim conseguido, com o uso ela, ter essa maior concentração, e aumentar o tempo em que conseguiam focar nos estudos, nada comprova que o efeito do remédio deixou essa pessoa mais inteligente.

O efeito garantido pela uso do fármaco no meio acadêmico foi realmente o aumento do foco e concentração, e o aumento do tempo que os estudantes conseguiam passar estudando. Mas após passar o efeito do medicamento foi verificado que os níveis de exaustão dos estudantes que o tomavam era ainda maior que antes da ingestão do medicamento.

O organismo podia até responder bem ao uso do medicamento para o fim desejado, mas ele também respondia, em uma força diretamente proporcional, aos efeitos ditos benéficos para a atenção e a disposição. Assim, os usuários da medicação conseguem ficar estudando por horas sem parar, até mesmo virar a noite. Mas logo que o efeito do remédio acaba, o corpo está estressado, completamente sem energias para qualquer atividade, precisando assim descansar.

Além disso, como já falamos o medicamento é um análogo da anfetamina, podendo assim causar dependência química. E também, você fica sujeito a ter todos os efeitos colaterais que provem do uso da mesma.

Há contraindicações?

Jamais se deve ingerir bebida alcoólica durante um tratamento com Ritalina. O álcool pode potencializar os efeitos do medicamento, de modo que se torne realmente prejudicial ao paciente.

Pessoas que sofrem de distúrbios da mente como ansiedade, hiperatividade e tensão também não são indicadas para o tratamento. Pacientes com hipertensão, hipertireoidismo, arritmia, angina grave, insuficiência cardíaca e histórico familiar da síndrome de Tourette também não são candidatos ao consumo da droga.

É importante relembrar que esse medicamento só é liberado para venda mediante receita médica, portanto, apenas o seu médico pode avaliar se ela é uma boa opção para o seu caso clínico, após conhecer devidamente o seu histórico médico.

O uso também é proibido durante a gravidez e amamentação. O remédio passa para o bebê através do aleitamento, portanto, se for de extrema necessidade que a mãe faça tratamento com a droga, ela deve parar de amamentar durante esse período para evitar prejudicar o bebê.

Qual é o risco do uso indiscriminado?

Muitas vezes as pessoas acabam arriscando a própria saúde e adquirindo medicamentos de forma ilegal para uso impróprio, sem prescrição médica. Essa prática é arriscada e pode trazer riscos reais à saúde, além de muitas vezes não corresponder ao efeito desejado.

Sempre é primordial que um médico te avalie e indique a sua necessidade de medicação. Ele conhecerá o seu histórico familiar, pedirá exames e assim saberá quais são as suas próprias contraindicações.

Como muitas crianças são diagnosticadas com TDAH, esse assunto tem crescido entre os pais e professores na escola. Daí surge um perigo: pais que identificam os filhos nos sintomas descritos do transtorno e resolvem tratá-los como pacientes de TDAH sem um diagnóstico médico e sem prescrição medicamentosa.

Nem sempre a distração de uma criança é decorrente de TDAH ou outro transtorno, existem muitas outras explicações e somente um profissional da saúde pode fazer o diagnóstico. O risco de administrar um medicamento como Ritalina a uma criança sem prescrição é altíssimo!

Alguns estudos apontam que o uso da mesma em pessoas saudáveis não fazem diferença no seu quadro cognitivo, ou seja, administrar a droga em uma criança que não sofra de fato de TDAH não fará ela melhorar de sua desatenção.

Além do mais, o consumo inadequado pode aumentar os riscos da criança desenvolver problemas do coração, ou até mesmo evoluir para um quadro de arritmia cardíaca em casos mais graves. É preciso lembrar que se trata de uma anfetamina, uma droga que é conhecida por possuir potencial de abuso, e por esse motivo é um remédio controlado e que só deve ser vendido com a apresentação da receita médica.

Este fármaco é considerado tarja preta.

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